COMO FLUIR O DINHEIRO EM SUA VIDA
O final de 2020 foi é um momento de fazer avaliações e reflexões dos sonhos projetados e realizados; dos que se manterão e dos novos, que serão adicionados.
2021 nos traz a perspectiva em minimizar os efeitos da pandemia, com o início da vacinação, o que nos impulsiona a retomar nossos projetos ou iniciar outros novos, seja na vida pessoal, profissional ou familiar. Isso nos traz alegria, esperança e fé, que com a solidariedade entre os seres humanos, podemos construir um futuro melhor.
Com as Finanças não foi diferente, a consciência de mudar hábitos e comportamentos é urgente, como demonstra o gráfico abaixo da Confederação Nacional do Comércio, o endividamento das famílias encerra 2020 em alta e inadimplência em baixa.
Fonte: Síntese dos resultados (% em relação ao total de famílias) | |||
Total de endividados | Dívidas ou contas em atraso | Não terão condições de pagar | |
Dezembro de 2019 | 65,6% | 24,5% | 10,0% |
Novembro de 2020 | 66,0% | 25,7% | 11,5% |
Dezembro de 2020 | 66,3% | 25,2% | 11,2% |
Fonte:cnc.org.br
O percentual de famílias, que relataram ter dívidas (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnet de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa) alcançou 66,3% em dezembro, alta de 0,3 ponto percentual, em relação a novembro, e de 0,7 ponto em relação a dezembro de 2019. O aumento da proporção de famílias endividada ( no último mês) em dezembro/2020, ocorre após três reduções consecutivas do percentual, o qual vinha diminuindo desde setembro.
A proporção de pessoas, que utilizam o cartão de crédito, voltou a crescer, alcançando 79,4% do total de famílias, maior taxa desde janeiro de 2020. O percentual é superior à média para o indicador em 2020, 78%.
Diante deste cenário, algumas possibilidades:
– Eliminar gastos que não são essenciais;
– Separar as contas por ordem de prioridade;
– Ter clareza e atenção na hora de fazer acordo ou renegociação de dívidas, com uma entrada e arca com novas prestaçoes ou se compensa não fazer o acordo neste momento, reter o dinheiro, que iria fazer o acordo, juntar mais e ir quitar de uma vez ao invés de fazer novas parcelas.
– Nesse momento, dar prioridades às despesas com a saúde, alimentação e a educação onde poderá conquistar o emprego ou o empreendedorismo e outras possibilidades.
Zuleica Margutti
Mediadora de Conflitos e Consultora Financeira Comportamental em
Finanças além dos Números