Esse final de semana temos várias dicas culturais. Convidamos para a Exposição do fotógrafo de Eli, um olhar em preto e branco da cidade de São Paulo. Assistir dois filmes: Os Salafrários e a Família Mitchell. E um olhar refletivo com as prosas poéticas de Thais Matarazzo.
O FOTÓGRAFO ELI HAYASAKA RETRATA SP EM PRETO E BRANCO
FILME – OS SALAFRÁRIOS
Título original: Os Salafrários
Elenco: Marcus Majella, Samantha Schmütz e Caito Mainier
Direção: Pedro Antonio
Roteiro: Fil Braz
Filme de 2021, com duração de 90 min
Classificação: 12 anos
“Os Salafrários”, é uma comédia veiculado pela Netflix, retrata a vida do personagem Clóvis, interpretado pelo ator Marcus Majella, que está sendo procurado pela polícia após aplicar um golpe em empresários. A personagem Lohane, sua irmã adotiva interpretada pela atriz Samantha Schmütz, é uma esforçada empreendedora que vendia lanches até os agentes da prefeitura recolheram seu trailer por falta de alvará. Depois de muitos anos sem se ver, a dupla de encrenqueiros acaba se reencontrando e percebem que sua única salvação será usar toda a esperteza para dar à volta por cima em seus problemas.
A FAMÍLIA MITCHELL
Título original: The Mitchells vs. the Machines (Os Mitchells contra as Máquinas),
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
Elenco: Michael Rianda, Abbi Jacobson, Danny McBride, Eric Andre, Maya Rudolf e Olivia Colman.
Diretor: Mike Rianda e Jeff Rowe
Produtores: Sony Pictures Animation e Columbia Pictures
Filme de 2021, com duração de 1 h e 54 min
Classificação: Livre “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas”, é um filme de animação veiculada pela Netflix, que reúne os gêneros Ficção Científica e Comédia no qual uma revolta de robôs interrompe a viagem dos Mitchells, e o destino da raça humana está nas mãos desta Família um tanto atrapalhada e estranha.
PROSA POÉTICA PAULISTANAS DE THAIS MATARAZZO
Homenagem à Temos Livros
A porta de uma livraria me convida a entrar, caminho até o balcão… Ah, as conversas do balcão de livraria, quantas trocas de informações, compartilhamento de emoções, consumo de conhecimentos!
Papo eclético e luzente. Ganhamos amigos e… pode surgir também um romance (na vida real ou uma nova história na imaginação do leitor-escritor)!
Adquiro novos livros, agora a pressa que passava pelo outro lado da rua, vem correndo ao meu encontro, toma conta a impaciência: preciso ir logo para casa, tenho novos volumes para “devorar”.
Quanto prazer adentrar a livraria da Avenida São João!
O paulistano encarna na alma desde o nascer: a ideia do constrói, destrói, faz outra vez.
O moderno chega indiscutível, apaga memórias-raízes. É o progresso de São Paulo, intensa vertigem!
Águas citadinas
Pelas águas do ribeirão ainda correm nacos de esperança, de preservação e de salvação, antes de ser canalizado e lajeado para permanecer obscuro da população. Chuá, chuá…
O descartável não é descartável, basta ter olhos de ver: é reciclável. Homens passam a recolher pelas ruas, esquinas e becos sentimentos, virtudes e emoções jogados, esquecidos. Recolhem tudo pacientemente em seus carrinhos e levam até as oficinas para remendos, tratamentos, saneamentos, novas cores e sabores, para que tudo seja transmudado algo novo e de melhor uso pelos homens.
No veio de ouro da cidade as flores amarelas do ipê resplandecem aos olhos dos garimpeiros-viandantes.