Neste final de semana apresentamos como dicas culturais, o passeio ao PARQUE MUNDO DAS CRIANÇAS, das séries O SEGREDO DO TEMPLO e CIDADE INVISÍVEL, e o lançamento do livro da THAIS MATARAZZO – THAISINHA: CAUSOS DA MINHA INFÂNCIA. Boa diversão.
DICA DE PASSEIO: PARQUE MUNDO DAS CRIANÇAS
Recomendado: Todas as idades
Horários: Aberto de terça a domingo, das 07:00 às 17:00 horas (entrada é até as 16 horas), para visitar é necessário o agendamento prévio, e são dois períodos de visitação das 7 às 12 horas ou das 13 às 17 horas, sendo que, por CPF, é possível reservar a sua visita e a de mais quatro pessoas.
Preços: Gratuito
Onde: Rodovia João Cereser, Pista Sul – Km 64+400 – Pinheirinho – Jundiaí – SP – CEP 13.214-470
Informações:
Agende dia e horário no link: https://mundodascriancasjundiai.com.br/agendamento/.
O que levar:
Lanches e garrafinha de água: nossos bebedouros ainda não estão liberados por medidas de segurança sanitária. Leve um lanche e garrafinhas de água suficientes para a duração do tempo do seu passeio;
Boné e protetor solar: todas as nossas atrações ficam ao ar livre e o tempo de exposição solar, em dias quentes, acaba sendo maior do que o recomendado. Aplique o protetor solar a cada duas horas e recomende que a criança utilize sempre um boné durante as brincadeiras;
Troca de roupa e toalhas: se o dia estiver bem quente, vai ser difícil impedir a criançada de entrar nas fontes interativas, então, é recomendável levar uma troca de roupa a mais. Utilize os sanitários para trocá-los;
Fique atento: a entrada de animais não é permitida.
Contatos: Telefones (11) 4522-0499 / (11) 4589-1494
E-mail: contato@mundodascriancasjundiai.com.br
SÉRIE – O SEGREDO DO TEMPLO
Título original: Atiye, O Segredo do Templo
Elenco: Beren Saat, Mehmet Günsür e Melin Akdülger
Direção: Burcu Alptekin
Série de 2019, 1 Temporada com 8 Episódios a Série já está na 3 Temporada
Classificação: 16 anos
“O Segredo do Templo”, é uma série turca do gênero drama e suspense veiculada pela Netflix, que retrata a vida da jovem Atiye, interpretada pela atriz Beren Saat. Atiye é uma pintora que tem uma vida perfeita na Cidade de Istambul, ao lado de seu namorado e sua família, porém, tudo muda quando a jovem conhece Erhan, interpretado pelo ator Mehmet Günsür, um arqueólogo envolvido na escavação do templo mais antigo mundo, Gobekli Tepe. Nessas ruínas, Atiye se depara com um símbolo misterioso que marcou sua infância e decide descobrir o que ele significa, a sua busca traz à tona segredos de seu próprio passado, que parece estar conectado ao antigo templo.
FILME: CIDADE INVISÍVEL
Título original: Cidade Invisível
Elenco: Marco Pigossi, Alessandra Negrini e Fábio Lago
Direção: Carlos Saldanha
Série de 2021, 1 Temporada com 7 Episódios
Classificação: 14 anos
“Cidade Invisível”, é uma série brasileira do gênero suspense policial veiculada pela Netflix, que retrata a vida de um policial ambiental interpretado pelo ator Marco Pigossi. Ele fica arrasado com a morte de sua esposa, e na investigação da causa do falecimento, acaba se envolvendo numa misteriosa trama na Cidade do Rio de Janeiro. Uma mistura de folclore brasileiro com investigação criminal, vão te deixar intrigado com o desenrolar dos acontecimentos.
LANÇAMENTO DO LIVRO – THAISINHA: CAUSOS DA MINHA INFÂNCIA
Autora: Thais Matarazzo
Ilustração: Camila Giudice e Alexandre de Morais Almeida.
ISBN 978-857124-58-3
Gênero: Crônica
96 páginas – colorido
Sinopse:
O novo livro de crônicas de Thais Matarazzo traz memórias da sua infância vivenciada na cidade de São Paulo, nas décadas de 1980 e 90.
São crônicas leves e divertidas, com ilustrações de Camila Giudice e Alexandre de Morais Almeida.
Para adquirir acesse: https://www.editoramatarazzo.com/product-page/thaisinha-causos-da-minha-inf%C3%A2ncia
CAIXA DE BRINQUEDOS
Crônica de Thais Matarazzo
De uma caixa de brinquedos
Tiro sonhos e segredos
E descubro o que é mesmo ser feliz
Coelhos da cartola
Tiro bonecos de mola
Com o dedo no nariz
Tiro música de ouvido
Arco-íris colorido
Brotando de um chafariz
Os gatos no escuro
De cima dos muros
Batem palmas, pedem bis…
Esse é o trecho da música cantada por Lucinha Lins e Cláudio Tovar, na abertura do programa Lupu Limpim Claplá Topô, da extinta TV Manchete (canal 9), a canção também dá título a um espetáculo teatral do casal de artistas.
Eu assistia a esse programa e ficava encantada, Lucinha e Cláudio apresentavam o infantil com diversos figurinos, tinha teleteatro caprichado, dança, música, brincadeira com as crianças da plateia e o sorteio dos brinquedos Estrela, produtos desejados por todas as crianças nos anos 1980 e 90. O cenário era uma graça!
Uma vez, escutei alguém dizer que Lucinha Lins era a “Cinderela brasileira”, fixei na memória. Acreditava que ela era a personagem dos contos de fada e do filme da Disney: alta, cabelos loiros, alegre, talentosa e de olhos azuis, afinal a televisão tem esse poder de magia na vida dos seus telespectadores.
Lupu Limpim Claplá Topô é uma palavra complicada para memorizar, na verdade, são os nomes dos dois artistas na “língua do P”.
O programa estreou na telinha da Manchete em 1986, sendo gravado na sede da Block Editores, na Rua do Russel, 766, no Rio de Janeiro. Na plateia, as crianças vinham fantasiadas e acabavam por participar das atrações. Todo visual e layout das apresentações despertavam a fantasia na mente da garotada. Entre um número e outro, passavam vários desenhos. O teleteatro era rico nos cenários e no figurino. Eram apresentadas várias peças de clássicos infantojuvenis mundiais.
Lucinha Lins também gravou a música Dona Felicidade, em um disco (o famoso “bolachão”), com o Trem da Alegria, um grupo de sucesso da época e composto por crianças. Até hoje lembro um trecho da gravação:
Lua lá no céu,
queijo, pão de mel,
na ponta do pincel
Mostra no papel,
aonde encontrar
a tal da Dona Felicidade
Perguntei pro céu,
perguntei pro mar,
prum mágico chinês
Mas parece que ninguém sabe,
aonde a Felicidade,
resolveu de vez morar…
Além do teleteatro, gostava de assistir aos duetos cantados e dançados por Lucinha e Tovar, quando eles trajavam smokings e faziam trejeitos do Carlitos, inesquecível personagem de Chaplin. Em outras ocasiões, sentavam-se em um baú e começavam a narrar uma história, de repente, do baú saltavam atores ou cantores convidados para o programa.
Em 1986 e 87, o casal de artistas também se apresentava nos teatros de São Paulo, com várias peças. Uma delas foi Caixa de Brinquedos, de autoria de Cláudio Tovar. Assisti-a no extinto Teatro Bandeirantes, na Av. Brigadeiro Luís Antônio, na Bela Vista.
Uma superprodução, uma mistura de teatro, circo e grande show. A história que amarava os quadros girava em torno de um naufrágio ocorrido em Bagdá, Lucinha e Tovar eram os personagens principais e viviam mil aventuras com um gênio vilão. Havia números musicais com bailarinos, acrobatas, palhaços e um sem número de atrações e emoções. Mesmo pequenininha, foi fantástico, um presente poder ver de pertinho a atuação desses artistas brasileiros tão talentosos, simpáticos e carismáticos. Eles também interagiam com a plateia. A imagem (em movimento) de Lucinha e Tovar está registrada na memória de menina com sabor de doçura!
Fugindo um pouco do foco desta crônica, outra atração da TV Manchete que eu amava assistir era a série japonesa do gênero tokusatsu, Jaspion, transmitido na hora do almoço. Foram comercializados brinquedos, acessórios dos super-heróis orientais, como chiclete, álbum de figurinhas, tênis. Recordo-me que ganhei um kit com máscara e espada de plástico. Então, a garotada escolhia um dos heróis e brincávamos que estávamos nos defendendo do inimigo, era muito engraçado, pois, passado um tempo, a espada de plástico dobrava ao meio, mas não quebrava, e brincávamos assim mesmo.
Há uns 10 anos, no Itaú Cultural, na Av. Paulista, esteve em cartaz um show em homenagem à cantora Clara Nunes, várias intérpretes se apresentaram, entre elas, Virgínia Rosa e Lucinha Lins como convidada especial. Um amigo me alertou e fomos juntos até lá. Comentávamos no metrô sobre os trabalhos da Lucinha Lins e do Cláudio Tovar, e do infantil da TV Manchete, que não nos lembrávamos do título, mas nada como a ajuda do Google: Lupu Limpim Claplá Topô.
Chegamos mais cedo para comprar os ingressos, para nossa grata surpresa, a Lucinha Lins estava batendo papo com algumas pessoas no café do Itaú Cultural. Meus olhos brilharam quando a vi. Meu amigo sugeriu que esperássemos um pouco, quando ela passasse por nós, a abordaríamos. Fiquei com vergonha, mas ele a chamou, e Lucinha foi tão receptiva e simpática. Conversamos rapidamente sobre o programa e a peça Caixa de Brinquedos. A atriz comentou que as pessoas sempre falavam sobre o assunto quando a encontravam, e isso a comovia, ainda afirmou que trabalhar com o público infantil foi um presente em sua vida. Achou graça quando comentei que a considerava a nossa “Cinderela brasileira”. De repente, um acompanhante da artista a chamou, precisavam se apressar para se prepararem para o show. Foi um feliz encontro!