Afinal, o que é Justiça Sensorial ? É um método criado por Sheila Rangel, onde propõe-se a estimulação dos cinco sentidos, guiados por terapeutas integrativos, para transmutar as emoções, antes das sessões de mediação ou arbitragem.
Percebi que as emoções são impermanentes e recebem influências externas e internas a todo instante, diante disso, nesse modelo da JUSTIÇA SENSORIAL proponho um alinhamento sensorial, como ferramenta externa, para interferir na frequência vibracional dos envolvidos (partes, advogados, mediadores e árbitros).
Através da elevação vibracional, estimulação pelos terapeutas integrativos, haverá uma expansão da consciência das partes e isso vai facilitar o trabalho dos Mediadores, pois a tensão durante as sessões serão reduzidas. O trabalho do mediador será menor, pois as partes terão a capacidade de elaborar melhor seus conflitos, durante as sessões de mediação. Esse método, também, é excelente para as partes e advogados, pois ambos participarão das mediações com menos estresse. O MEDIADOR SENSORIAL é , aquele que acredita e defende a resolução do conflito, com um olhar integral, onde preocupa -se com a conexão entre o corpo e a mente dos clientes, através da transmutação da elevação vibracional. São nas Oficinas Sensoriais, que os terapeutas integrativos irão desenvolver o trabalho de estimulação sensorial dos 5 sentidos com as partes, advogados e mediadores. A seguir, estarei abordando de forma prática como funcionam essas Oficinas.
Oficinas Sensoriais, antes das mediações e arbitragens
Sou mediadora judicial do TJBA e durante as sessões de mediação, observei um dado estatístico interessante: 80% das pessoas que possuem processos judicializados, estavam somatizados com ansiedade, insônia, problemas alérgicos, respiratórios, cardíacos etc . E o mais incrível, continuavam no conflito e não percebiam o quanto seu corpo estaca gritando e pedindo ajuda. Isso me fez refletir e “mergulhar” nesse tema. Sabe o que descobri ?
Figura 1 – Conflitos judiciais x doenças
Fonte: a autora
Conforme demonstrado na Figura 1, por trás de toda doença, tem um conflito não resolvido, esse é o motivo que justifica o alto índice de pessoas adoecidas e que possuem processos judicializados. “ a doença é um estado do ser humano que indica que, na sua consciência, ela não está mais em ordem, ou seja, não há harmonia (DETHLEFSEN & DAHLKE, 2007, p.14).
Para auxiliar nessa harmonização, durante as sessões de mediações e arbitragens, elaborei um modelo de Oficina Sensorial com estímulo dos 5 sentidos (olfato, tato, paladar, audiência e visão), para que que todos os envolvidos no conflito possam participar. Durante 1 hora, antes do início das mediações e arbitragens, tanto mediadores, advogados, árbitros e as partes são convidados a participar de terapias integrativas, para realinhamento energético. As oficinas sensoriais auxiliam na conexão entre o corpo e a mente, conforme proposto na figura 2. Com isso, o estresse reduz e o racional poderá equilibrar-se com o emocional, na tomada de decisões.
Segundo Hay (2004, p.8) “ mudando os padrões de pensamentos, podemos mudar nossas experiências”, nessa perspectiva a proposta das Oficinas Sensoriais deve como um fator externo para promover o gatilho do cuidado do corpo dos envolvidos nos conflitos, para que os mesmos sintam- se cuidados por terceiros. Durante as Oficinas Sensoriais e com isso possa servir de gatilho , para alterar pensamentos para escalas mais positivas, durante a resolução de conflitos.
Figura 2 – Realinhamento energético
Fonte: A autora
Seguindo a linha do raciocínio sensorial o projeto recebeu mais um valor agregado, com a implementação das oficinas sensoriais, que são disponibilizadas para as partes, advogados e mediadores, antes das mediações e isso, torna-se um valor competitivo, para os mediadores que queiram seguir esse método.
Com o funcionam essas Oficinas Sensoriais ?
Durante 1 hora, aproximadamente, antes das mediações e arbitragens, todos os envolvidos, tanto advogados, mediadores, árbitros e as partes participam de estímulos dos 5 sentidos (olfato, tato, paladar, audição e visão). A proposta é conectar o corpo e mente, para elevar a vibração energética. Acredita -se que através de uma mente tranquila, torna-se possível elaborar com mais racionalidade a resolução de conflitos, reduzindo desta forma doenças oriundas desses conflitos.
As massagens relaxantes, estimuladas pelo tato, proporcionam relaxamento e maior oxigenação no corpo. Já o uso da aromaterapia contribui para estimular o olfato, proporcionando assim uma respiração melhor, equilibrando assim as ideias. Já a musicoterapia relaxante vem como instrumento de frequência pacificadora, estimulando a audição. E para estimular a visão propõe – se que o ambiente seja decorado com flores, pois as cores promovem estímulos sensoriais positivos, para elevação vibracional. Finaliza-se o estímulo sensorial do paladar com um coffee break. A estratégia nesse momento, é que ocorram olhares de mais empatia, entre os envolvidos no conflito.
Após a finalização dessa oficina sensorial, as partes, os advogados e mediadores são direcionados para a mediação. Vale ressaltar, que após os estímulos sensoriais, as partes estarão com uma frequência vibracional mais elevada, com isso a resolução de conflitos fluirá com um nível de consciência melhor, já que as emoções estarão mais controladas.
Mudança da frequência energética para resolução de conflitos
Vale ressaltar, que a mudança de frequência energética é de autorresponsabilidade, cada indivíduo através do autoconhecimento, deve perceber a escala da sua vibração energética e propiciar a elevação. No entanto, observa -se que ao colapsar em um conflito, as partes já perderam esse controle da autorregulação, diante disso surge nesse artigo, a proposta das Oficinas Sensoriais, para auxiliar nessa interferência da frequência, na tentativa da redução do estresse e das baixas frequências energéticas, que propiciam o conflito e, consequentemente, com somatização de doenças para as partes.
Segundo Hay (2004, p.8) “ tanto as coisas boas como as ruins de nossa vida são o resultado de padrões mentais, que moldam nossas experiências”. O uso das terapias integrativas, durante as Oficinas Sensoriais, propicia um ambiente harmônico, para que as partes, mediadores e advogados se movimentem em um espaço mais harmônico e com acolhimento, contribuindo desta forma, para tranquilizar a mente, antes das sessões de mediação ou arbitragens.
Vale ressaltar, que essas Oficinas não propõe “milagres”, servem, apenas, como contribuição temporária, para regulação energética, nas sessões de mediação ou arbitragem. Ressaltando, que a mudança de frequência energética definitiva é de responsabilidade de cada indivíduo.
Saúde física e mental estão diretamente relacionadas com as emoções. Vamos elevar a frequência vibracional, durante a resolução de conflitos ? Esse é um modelo disruptivo, que venho defendendo e já estamos com muitos mediadores e árbitros, adotando essa linha da Justiça Sensorial.
Fica aí a dica, às vezes a raiz do conflito pode ser o desalinhamento sensorial e isso ocasiona fortes emoções, consequentemente, comportamentos inadequados.
Sabia que a falta de um abraço (estímulo do tato), pode provocar emoções negativas ? E aí surgem os conflitos, que vão parar no judiciário.
E aí gostou? Quer ser um mediador sensorial ou árbitro sensorial? Venha conhecer mais sobre esse método. Junte – se a nós !! Siga o Instagram @sheilarangel para saber mais novidades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DETHLEFSEN, Thorwald; DAHLKE, Rudiger. A doença como caminho. São Paulo: Cultrik, 2007.
HAY, Louise L. Cure seu corpo. Rio de Janeiro: Best Seller, 2004.
HAY, Louise L. Você pode curar sua vida. Rio de Janeiro: Best Seller, 2018.
RANGEL, Sheila. A arbitragem humanizada sensorial é apresentada como forma disruptiva para resolução de conflitos. Disponível em: https://www.bahianoticias.com.br/justica/artigo/628-a-arbitragem-humanizada-sensorial-e-apresentada-como-forma-disruptiva-para-resolucao-de-conflitos.html